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Nome: Gabriella Silva N°: 16
Trabalho de Sociologia
Introdução:
Um golpe militar caracterizado pela tomada do poder de um país pelos militares, num golpe de Estado, instaurando um regime de ditadura militar com o pretexto de defender o país de interesses exteriores ou de ameaças interiores. Geralmente é decretado um estado de sítio, regido segundo a lei marcial, sendo formado uma junta militar encabeçada por qualquer das armas, que nomeia um novo presidente (sempre um militar de alta patente) e seus sucessores. De maneira geral, os membros do governo deposto são perseguidos e presos, ou então forçados a deixarem o país. Simpatizantes do governo deposto são igualmente perseguidos, e em casos extremos podem ser presos e torturados com intuito de obtenção de informações ou confissões Os golpes militares podem ser relativamente "pacíficos", quando não há uma reação popular contrária, ou quando a população apoia os golpistas, mas podem também ser sangrentos, quando a população é dividida quanto ao apoio aos golpistas ou quando uma nação estrangeira intervém no processo.
Ao analisarmos de perto o processo de formação da República no Brasil, logo percebemos que o novo regime fora instituído pela força de uma minoria, apartada da maioria absoluta da população brasileira. Membros das forças militares e mais um restrito grupo de intelectuais discutiram, desde os tempos imperiais, as justificativas que fundamentariam a criação de uma República em terras tupiniquins. Entre outros argumentos, o conceito de modernização e o positivismo tinham grande destaque.
Chegando a 1889, a consolidação de uma República formada por um golpe desprovido de qualquer apoio popular abria espaço para a ocupação de uma lacuna. Afinal de contas, mesmo que apresentasse seus problemas, a extinção do Império criava um vazio no imaginário político nacional. Desse modo, os defensores do novo governo saíram