COMPARAÇÃO ENTRE PLANTAS C3 C4 E CAM

FACULDADES UNIDAS DO VALE DO ARAGUAIA.

FOTOSSÍNTESE (PLANTAS C3, C4 E CAM)

LUARLEY LIMA BAILÃO

Barra do Garças – MT, Junho de 2013.

FACULDADES UNIDAS DO VALE DO ARAGUAIA.

FOTOSSÍNTESE (PLANTAS C3, C4 E CAM)

LUARLEY LMA BAILÃO

Barra do Garças – MT, Junho de 2013.
Introdução
A estrutura do cloroplasto, com zonas de alta e de baixa densidade de membranas internas, é típica de plantas de tipo C3 que fixam o CO2 atmosférico utilizando exclusivamente o ciclo de Calvin – Benson. As plantas do tipo C4, que utilizam uma via metabólica suplementar na fixação de CO2 antes de cedê-lo ao ciclo de Calvin – Benson, praticamente não existem grana nos cloroplastos das células da bainha vascular das folhas e, quando existem, apresentam uma forma muito rudimentar. Estes cloroplastos possuem, geralmente, grãos de amido muito grandes. Plantas suculentas de deserto ou habitats sujeitos a secas periódicas apresentam fotossíntese diferenciada das plantas C3 e C4. Elas apresentam o metabolismo ácido das crassuláceas, por isso são conhecidas como plantas CAM. São características por fecharem os estômatos durante o dia, assimilando o CO2 durante a noite (PEPcase; malato/4C).

Desenvolvimento
A denominação C3 advém do fato da maioria das plantas verdes formarem como primeiro produto estável da cadeia bioquímica da fotossíntese o ácido 3-fosfoglicérico (3-PGA), uma molécula com 3 carbonos. De forma simplificada, a fotossíntese C3 envolve a adição de uma molécula de CO2 – reação de carboxilação – em uma molécula aceptora constituída de 5 carbonos e dois átomos de fósforo, a ribulose 1,5 bisfosfato (RUBP). A RUBP sofre uma série de mudanças envolvendo gasto de NADPH e ATP – reações de redução – originando no final do processo a triose fosfato. Ao mesmo tempo, através de reações de regeneração, novas moléculas de RUBP são formadas, garantindo a continuidade da fixação do carbono.
As enzimas do ciclo de