Comparação do nível de atividade física em idosos na região do Alto Tietê
Joyce Barradas Camargo Geraldina Porto Witter UMC UMC
Marcelo de Almeida Buriti Vera Socci UMC UMC
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é considerado idoso todo o indivíduo de países industrializados que ultrapasse 65 anos e acima de 60 anos aqueles pertencentes a países em desenvolvimento como é o caso do Brasil (Martinez, 2001).
A expectativa de vida média do brasileiro vem aumentando significativamente nos últimos anos, proporcionando um maior número de idosos na população em geral (Savioli Neto e Magalhães, 2002).
No Brasil, o número de idosos representa cerca de 10% da população e são na sua maioria mulheres (55%). Estima-se que no ano de 2030 o país terá a sexta população mundial em número absoluto de idosos, segundo dados do IBGE – (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 1999).
No idoso, o fator envelhecimento sofre impacto de componentes genéticos, ambientais, físicos, psicológicos, nutricionais e sociais. No que concerne aos fatores genéticos, seu maior impacto é na degeneração do organismo que resulta em alterações funcionais, cerebrais, moleculares, equilíbrio homeostático com um conseqüente aumento na predisposição a doenças (Papaléo Netto, 2002).
Do ponto de vista fisiológico, o envelhecimento é um processo que não ocorre necessariamente em paralelo ao avanço da idade cronológica, apresentando considerável variação individual. Este processo surge acompanhado por uma série de modificações nos diferentes sistemas do organismo (Lourenço e Barros Neto, 1996).
Sabe-se que o envelhecimento é acompanhado por uma série de alterações fisiológicas ocorridas no organismo, bem como pelo surgimento de doenças crônico-degenerativas advindas de hábitos de vida inadequados como: tabagismo, ingestão alimentar incorreta, ausência de atividade física regular, entre outros fatores (Leite, 1990).
Segundo