Comparativo sobre a influência dos programas de auditório da década de 80 até 2010
Andréa Santos Tavares, Carla Sellan, Humberto Filho e Maria Rachel dos Santos Andrade.
Graduandos em Rádio e TV e Graduanda em Letras - UFPE - 2011
RESUMO O presente artigo tem como objetivo estabelecer relações, á luz da Teoria Hipodérmica de Wright (1975, p.79), entre o formato dos programas de auditório da década de 80, em especial o programa do “Chacrinha”, e os programas de auditório atuais que ainda seguem o mesmo conceito, em especial o “Domingão do Faustão”. A teoria Hipodérmica afirma que o público alvo recebe e aceita, sem passar por nenhum tipo de “peneira”, as informações que lhe são transmitidas através das mídias de massa. Estudiosos das novas técnicas de mass media se questionaram sobre o desenvolvimento dessas tecnologias e negaram o fato de que isso poderia fortalecer a democracia e sua dissipação. Percebe-se que o povo ainda tende a rir das piadas fáceis e despretensiosas.
PALAVRAS-CHAVE: Teoria Hipodérmica, mass media, Chacrinha, Domingão do Faustão.
INTRODUÇÃO A televisão brasileira, desde o início da criação dos programas de entretenimento, vem repetindo antigas fórmulas e colocando no ar cada vez mais programas que em muito se distanciam do padrão de qualidade que a maior empresa a atuar na mídia, a Rede Globo, vem pregando insistentemente. Pretende-se fazer uma análise de dois dos programas da Rede Globo de maior audiência e repercussão, O Cassino do Chacrinha e Domingão do Faustão, que possuem várias similaridades no contexto de programa de auditório. Embora pertençam a épocas diferentes, é possível estabelecer comparações em ambos. Segundo a teoria hipodérmica, os indivíduos representam um átomo isolado que reage isoladamente às ordens e às sugestões dos meios de comunicação de massa monopolizados, logo estão expostos a sugestões através de propagandas, por exemplo, no qual muitas vezes são influenciados sem tomar