Companhia de jesus
Catequese indígena
No Brasil os jesuítas se dedicaram a pregação da fé católica e ao trabalho educativo. Perceberam que não seria possível converter os índios à fé católica sem que soubessem ler e escrever . Começaram então a tentar conquistar o chefe da tribo o pajé. Logo perceberam que a ação era mais eficaz sobre os filhos dos indígenas, os curumins. Após a morte de Manoel da Nóbrega organizou uma gramática tupi. Inicialmente os curumins aprendiam a ler e escrever ao lado dos filhos dos colonos. Anchieta usava diversos recursos para atrair a atenção das crianças: teatro, música poesia e outros.
O fato é que o índio se encontrava à mercê de três interesses, que ora se complementavam, ora se chocavam: a metrópole desejava integrá-lo ao processo colonizador, o jesuíta queria convertê-lo ao cristianismo e aos valores europeus, e o colono queria usá-lo como escravo para o trabalho. Os jesuítas então passaram em afastar os índios dos interesses dos colonizadores e criaram as missões, que consistiam na catequização dos índios e a orientação ao trabalho agrícola.
Ratio Studiorum
A Ratio Studiorum consistia em um plano completo dos estudos que codificava a pedagogia mantida pela Companhia de Jesus. As primeiras escolas reuniam os filhos dos colonos, mas a tendência da educação jesuítica que se confirmou foi separa “catequizados” e os “instruídos”. A ação dos indígenas resumiu-se então em pacificar e cristianizar para os trabalhos nas aldeias. Com os filhos dos colonos, porém, a educação podia se estender além da escola elementar de ler e escrever. Além das aulas elementares, eram