Companhia das Indias
Historia das companhias
Antes da criação das companhias, haviam navios mercantes de todas as bandeiras. Desde o século II, o imperador da China enviava caravanas que, ao passo lento de 50 mil camelos, chegavam por um caminho ou por outro, ao Mediterrâneo. Esses países banhados pelo oceano Índico e pelo mar da China eram um Éden riquíssimo e quase inacessível aos ocidentais.
As companhias da Índia Oriental constituíam empresas privadas que recebiam privilégios dos governos da Inglaterra, países baixos, Dinamarca e França. Obtinham autorização para realizar negócios vantajosos para seus países.
A Companhia da Índia Oriental inglesa foi a de mais longa vida - perto de
260 anos e de maior influência na região. Iniciou o comércio com a Índia e o Extremo Oriente e colocou a primeira sob o domínio britânico.
Antes de 1600, Portugal controlava a maior parte do comércio europeu com a Índia e o extremo Oriente. Formada em 1600, a companhia inglesa logo começou a competir com os portugueses. Em 1602, foi fundada a companhia holandesa; em 1616, a dinamarquesa, e em 1664, a francesa. Durante o séc. XVII, as companhias holandesa e inglesa dominaram a maior parte das áreas sob influência comercial portuguesa e expulsaram seus concorrentes da Índia. Os holandeses passaram a controlar as ilhas que denominaram de Índias Orientais Holandesas.
Para se protegerem, os ingleses fizeram acordos com os governantes da Índia durante o séc. XVII. Levaram adiante o comércio, sem tentarem adquirir territórios. No início do séc. XVIII, porém, o Império Mogol, que governara o país e lhe dera unidade política por 200 anos, começou a fracionar-se.
Surgiram muitos estados regionais, entre os quais, com frequência, irrompiam guerras. As companhias inglesa e francesa procuraram melhorar suas