Compagnon, Literatura para quê?
Isadora Milagre Semensato - 62190 - Noturno
No dia 30 de novembro de 2006, Antoine Compagnon reflexiona, majestosamente, sobre a permanência e importância da literatura no século XXI. Essa palestra discursada como uma aula inaugural no Collège de France foi traduzida e impressa, sendo hoje o livro “Literatura para quê?”.
Para Compagnon, a teoria e a história seriam modalidades da crítica (antiga e nova) e as utiliza como subtítulo para o seu mais alto posto no magistério, intitulado: “Literatura francesa moderna e contemporânea: história, crítica, teoria”. Seguindo a linha de pensamento do autor, podemos dizer que a teoria é a parte que contém um valor único e universal “atenção às noções elementares, elucidação dos preconceitos e perplexidade metodológica” (COMPAGNON, 2007, p. 21); a história seria aquela que faz o distanciamento da literatura em seu tempo e local tanto atual quanto de origem “preocupação com o contexto, atenção para com o outro e prudência deontológica” (COMPAGNON, 2007, p. 21); já a crítica, segundo ele mesmo, será a razão de ser. “a história que remete texto a suas origens, e a crítica o que o traz para nós.” (COMPAGNON, 2007, p. 22)
Essa abordagem é parte da proposta que faz Compagnon no início de seu discurso, que é dividido em “Por que e como falar da literatura francesa moderna e contemporânea no século XXI” (COMPAGNON, 2007, p. 14), começando pelo como, pois, segundo ele mesmo é mais difícil de tratar o “por que”. No parágrafo anterior percebemos como a autora pensa sobre a literatura e a como continuará tratando-a durante seu discurso para todos os professores, alunos e todos aqueles que se interessaram em sanar uma pergunta universal tão importante sobre a literatura, movimento artístico que tem sua importância relatada por Compagnon que claramente defende a ideia de que é um movimento que não pode ser substituído.
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