Como o livre comércio entre duas nações pode beneficiar a ambas
O conceito de vantagem comparativa é geralmente utilizado para explicar os benefícios do comércio internacional, que é o beneficio para as duas partes ao fazer um comércio livre, e o comercio livre é o locus no qual ofertantes e demandantes de bens e serviços interagem livremente com a redução e a abolição das barreiras alfandegárias
Pode-se dizer que um país tem vantagem comparativa na produção de determinado bem, se for relativamente mais eficiente na produção desse mesmo bem, ou seja, comparação entre produtores de um bem com base em seus custos de oportunidade, que é aquilo que os produtores abrem mão para obter alguma coisa.
Segundo a Lei da Vantagem Comparativa, todos os países beneficiam do comércio internacional mesmo que sejam absolutamente menos eficientes na produção de todos os bens. Basta que para isso se especializem na produção dos bens em que são relativamente mais eficientes, ou seja, aqueles em que apresentam vantagens comparativas, adquirindo aqueles em que são relativamente menos eficientes.
Um bom exemplo é a do agricultor e do pecuarista do livro MANKIW, N. Gregory. Princípios de Microeconomia. 5ª Edição. São Paulo, Cengage Learning, 2009.
Imagina-se que no mundo existam duas pessoas, um pecuarista e um agricultor, e dois bens, a carne e a batata. Ambos querem consumir a carne e a batata. Depois de certo tempo comendo apenas carne, assada, frita, grelhada e cozida, o pecuarista pensaria que a auto-suficiência não é tão vantajosa assim. A mesma coisa vale para o agricultor.
Os ganhos seriam semelhantes se o pecuarista e o agricultor pudessem produzir ambos os bens, mas há um custo alto. Nesse exemplo, o agricultor pode criar gado e obter carne, mas ele não tem jeito para pecuária.
Os ganhos de comércio, contudo, são menos óbvios se alguém é melhor na produção de todos os bens. Nesse exemplo, o pecuarista tem uma vantagem absoluta, que é a comparação entre produtores de