COMO A SOCIEDADE CONTEMPOR NEA ENCARNA SEUS CORPOS ULTRAMEDIDOS
3765 palavras
16 páginas
II Encontro ESPM de Comunicação e MarketingSão Paulo, Brasil - 6 a 8 de novembro - 2007
As arenas da comunicação com o mercado
CORPO-CADÁVER
COMO A SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA ENCARNA SEUS CORPOS ULTRAMEDIDOS1
Selma Felerico2
Linha Temática: Modos de Recepção: questões de público e audiência Estudos de recepção e audiência. Impactos sociais e consumo de mídia
1 Texto apresentado no II Encontro ESPM de Comunicação e Marketing em São Paulo – SP.
2 Doutoranda e Mestre de Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). Coordenadora e Professora de Pós-Graduação em Comunicação com o Mercado na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM-SP - 50818177 – sfelerico@espm.br
CORPO-CADÁVER
COMO A SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA ENCARNA SEUS CORPOS ULTRAMEDIDOS
Resumo “Corpo cadáver. Como a sociedade contemporânea encarna seus corpos ultramedidos” é o resultado parcial de um trabalho intitulado “Do Corpo Desmedido ao Corpo Ultramedido. Imaginário e Significação do Corpo Feminino nas Campanhas Publicitárias de Mídia Impressa, nos períodos de 1950,1970 e 2000”, meu projeto de doutorado, desenvolvido no Curso de Comunicação e Semiótica da PUC-SP. Este texto propõe uma reflexão sobre as (re) significações e (re) transformações do corpo contemporâneo e a desenfreada obsessão das mulheres em obter um corpo magro. Aceito e aclamado pela mídia principalmente desde o final do século XX e o início do século XXI.
Trata-se de uma pesquisa de caráter teórico e sua aplicação a um corpus definido, baseada em diversos autores: Denise Bernuzzi Sant`Anna, Joana Novaes, Mirian Goldenberg, Mikahil Bakhtin, Nizia Villaça, e Wilton Garcia, entre outros, no que se refere à compreensão do corpo e da mídia, bem como na (re) decodificação dos conceitos de beleza e bem estar na sociedade contemporânea. Outras duas obras que sustentam este texto são: A Sociedade do Espetáculo de Guy Debord (1968) e A Sociedade do Consumo de Jean Baudrillard