Como a psicologia se tornou ciências
Segundo Bock (1999, p. 33), foi entre os filósofos gregos que surgiu a primeira tentativa de sistematizar a Psicologia. E que o próprio termo vem das palavras gregas “psyché”, que significa alma e “logos”, que significa razão. Portanto psicologia seria o estudo da alma. Alguns filósofos gregos elaboram suas teorias sobre o tema, dentre eles podemos destacar Sócrates, Platão e Aristóteles. Sócrates foi bem firme em suas idéias ao colocar a razão como parte essencial do ser humano, depois veio Platão que defendia o fato dessa razão está localizada na cabeça. Para ele a alma de uma pessoa depois de sua morte passaria para outra e apenas seu corpo deixaria de existir. E depois surgiu Aristóteles que propôs a idéia de que a alma e o corpo não se separam, para ele todos os seres vivos tinham alma. Ele propôs uma categorização diferenciando-as por função: alma vegetativa (dos vegetais), função de alimentação e reprodução; alma vegetativa mais alma sensitiva (dos animais), que tem a função de percepção e movimento e por fim alma vegetativa mais alma sensitiva mais um alma racional (dos seres humanos). Essa alma racional seria a que torna o homem um ser capaz de pensar.
Na Idade Média, com o domínio do Império Romano a Igreja Católica detinha poder absoluto e assim os estudos psicológicos ficaram restritos as representações dos trabalhos de dois grandes filósofos: Santo Agostinho, que assim como Platão defendia separação alma e corpo e que trouxe de novo a idéia de que a alma além de sede da razão era a manifestação divina no homem. O outro filósofo foi São Tomás de Aquino que se baseando nos estudos de Aristóteles procurou distinguir essência e