Como a política interessa a todos e a cada um
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Às vezes o poder se mostra para nós de forma muito clara, como a obrigação de alistamento no exército, por exemplo. Outras vezes, é muito sutil a maneira pela qual o poder influencia nas nossas vidas. O preconceito contra raças, por exemplo, é um comportamente que aprendemos em sociedade, sendo um tipo de poder que foi exercido sobre nós que nos “permitiu” essa “convenção”. E esse comportamento foi gerado a partir de alguma forma de poder que tinha o intuito de reproduzir na nossa sociedade a dominação racial de forma maliciosa, pois, tanto na intimidade doméstica quando na coletividade da vida pública, a política ensinou quem manda e quem obedece, com nuances específicas para cada situação. Analisando por esse viés, podemos mesmo nos assustar com o número de vezes que nossos atos políticas têm ou não eficácia diante das coisas que vão contra os nossos interesses. Na maior parte das ocasiões em que pensamos sobre as nossas vidas e a dos outros, os nossos desejos e as coisas que não conseguimos, quase nunca temos em mente a palavra Política. É neste ponto que nossos anseios, como melhorar de vida ou ter mais bens, são sabotados. Se a política dos interesses que privilegia uns poucos e prejudica outros não é coisa “da minha alçada”, consequentemente não terei poder sobre esse jogo, pois não conheço bem as regras e não me foi dada a oportunidade de conhecê-las. Alguém que “não liga pra política” está sendo conduzido por um poder político mais forte que ele, embore pense que está exercendo um direito seu. Todos fazem política, em casa, na rua e na escola, alguns delegando responsabilidades, direitos e deveres. Às vezes, situações que apenas parecem acontecer na vida doméstica de todos nós representam bem aquelas sutilezas do poder político, como por exemplo, a situação de uma dona-de-casa que não nenhum poder de decisão. Ela pode vir a ser também um ser político, se juntando às outras e exigindo leis que igualem seus direitos aos dos maridos. Desta forma podemos