Como a extração da mais-valia repercute na saúde física, mental e na vida

CURSO: ESP. EM SAÚDE DO TRABALHADOR E ECOLOGIA HUMANA

Aluno (a) :Ana Lúcia Chrispim Data: 05 / 01 / 2013

UA/ Capítulo :UA 2 – CAPÍTULO 3 Atividade :ATIVIDADE DE AVALIAÇÃO 2

Tutor: ALEXANDRE POLLI BELTRAMI

Atividade reenviada : ( ) sim ( x ) não

Como a extração da mais-valia repercute na saúde física, mental e na vida social do trabalhador?

O trabalhador só é dono da sua força de trabalho, que vai ser comprada por meio de um salário. A força de trabalho na sociedade capitalista tem, valor de mercadoria, pois pode ser comprada por um empregador em troca de um salário, com a pressuposição de que seja suficiente para repor a energia gasta e dê ao trabalhador condições de sustentar sua família. A energia gasta durante a jornada de trabalho deverá ser recomposta diariamente, Com isso, deve ser dado ao trabalhador os meios suficientes para sustentar a si e sua família. O trabalhador, no cumprimento de suas atividades de trabalho, produz um excedente, além do necessário à manutenção de si e de sua família. Esse excedente é chamado de mais-valia, que se transforma, em termos práticos, no lucro que o empregador obtém sobre a força de trabalho de seus empregados.

Para os capitalistas, uma vez pago o salário de mercado pelo uso da força de trabalho, podem lançar mão de duas estratégias para ampliar sua taxa de lucro: estender a duração da jornada de trabalho mantendo o salário constante - o que ele chama de mais-valia absoluta; ou ampliar a produtividade física do trabalho pela via da mecanização - o que ele chama de mais-valia relativa.

Neste aspecto a mais-valia absoluta acaba sobrecarregando o trabalhador e repercute de maneira negativa na sua saúde pois, o processo de produção e assim o processo de trabalho emerge como categoria fundamental para o estudo do processo saúde-doença. A relação que o homem estabelece com a natureza, a forma como se apropria da natureza e a transforma, resulta também no processo saúde-doença.