Como a arte fez o mundo Episodio 1

O documentário gira em torno de uma pergunta intrigante e faz uma viagem no passado para buscar respostas do “porque o nosso mundo é tão dominado por imagens do corpo humano que não são reais”.
A imagem mais popular que existe é a imagem do corpo humano, e a primeira viagem para buscar respostas é para o nordeste da Áustria onde arqueólogos tiveram uma grande descoberta: “Vênus de Willendorf”, uma pequena estátua feita por nômades. Vênus foi uma descoberta de grande importância para esse estudo, ela nos mostra que desde os primórdios o ser humano já era dominado por uma imagem irreal do corpo humano.
A pequena estátua ignora completamente alguns aspectos do corpo humano e exagera outros, nossos ancestrais exageraram em partes do corpo como seios, quadril e estômago que representavam algo de enorme importância pra eles: a fertilidade.
A próxima viagem é para o norte da África, o Egito. A civilização egípcia retrata o corpo humano de uma maneira diferente dos nômades, sem exageros nas formas, mas também não realista. Cabeça de perfil, tronco de frente, braços e pernas de lado era a estrutura de um desenho egípcio do corpo humano. Essa forma era desenhada através de grades que faziam com que seus desenhos respeitassem a mesma medida, e a resposta para essas imagens serem assim são aspectos culturais dessa grande civilização: ordem e organização.
A próxima viagem é para a Europa, a Grécia. Os gregos eram obcecados por um corpo atlético devido ao fato de acreditarem que os deuses assumiam a forma humana e tinham um físico lindo, portanto quanto mais belo fosse o seu corpo mais você se assemelharia a um Deus.
Assim eles começaram a produzir o que nenhuma civilização foi capaz até então: um corpo realista.
A grande questão é que esse realismo não os satisfez, e assim eles buscaram algo a mais e passaram a esculpir formas que embora parecessem realistas não eram anatomicamente possíveis, e com isso criaram estátuas com a realidade exagerada.
E aí surge à