como viver melhor
Publicado em 08/09/2014 por A Caminho da Mudança - Blog de Psicologia blog-nimboz-selfie-2
As selfies já fazem parte do nosso dia a dia. Registrar a própria imagem em um bom ângulo e postar na rede se tornou tão comum que poucos ainda não se renderam a essa forma de estar presente no seu círculo virtual.
Mas, o que chama a atenção é que de algum tempo para cá as selfies tem crescido excessivamente demonstrando uma fixação em sim mesmo. Uma pesquisa da Academia Americana de Plástica Facial e Cirurgia Reconstrutiva fez um levantamento com 2,7 mil cirurgiões americanos e concluiu que um em cada três profissionais pesquisados registrou “aumento nos pedidos de procedimentos porque os pacientes estão mais preocupados com os olhares nas redes sociais”. (Para ler mais sobre a pesquisa: oglobo.globo.com/sociedade/saude/com-febre-dos-selfies-cresce-numero-de-cirurgias-plasticas-nos-eua-12725349#ixzz3C4DiLFl9)
Será que há algo por trás desse comportamento? O que estimula as pessoas a ficarem tão preocupadas com a própria imagem?
De alguma forma receber várias curtidas, chamar a atenção e ser admirado faz com que as pessoas busquem mais e mais por isso, parece haver um desejo pelo olhar constante do outro. E não é só em relação aos bonitos, há espaço para vários estilos: os charmosos, os criativos, os nerds, os cultos.. A questão não é o que, mas a necessidade em parecer alguma coisa, impressionar o outro, chamar a atenção, independente se é adequado ou não. As selfies dos velórios demonstram que mais importante do que estar no velório e mostrar para os outros que está.
Excesso de autoestima?
A autoestima é a confiança no próprio potencial, a certeza da capacidade de enfrentar os desafios da vida, a consciência do próprio valor e do direito ao sucesso e à felicidade. (CERQUEIRA, 2004).
Lendo essa definição de autoestima podemos fazer uma nova reflexão. Será que as pessoas que estão muito preocupadas com o olhar do