Como um ambiente colaborativo pode contribuir na geração de valores às empresas
Contribuição: Janaina De Oliveira Carignano.
Segundo Porter (1989), a mudança da dinâmica de mercado, devido a fatores como internacionalização e inovação, proporcionou ganhos competitivos primordiais para a organização, o que como consequência tornou o ciclo de vida dos produtos ofertados muito mais curto.
A possibilidade de obter mão de obra mais barata, aumento de escala, redução do risco pela diminuição da dependência local e aproximação de conhecimentos e capital intelectual para o desenvolvimento de novas competências são evidentes, mas por se tratarem de fatores externos não garantem a sustentabilidade do negócio pela empresa.
Peter Drucker (1997) diz que existe uma nova sociedade onde empresas que conseguem agregar conhecimento aos seus produtos e serviços são as que geram riqueza. Aquelas que distribuem apenas produtos tangíveis estão cada vez mais sendo substituídas por players que agregam conhecimento naquilo que oferecem aos seus clientes.
O conhecimento é um ativo intangível, difícil de ser mensurado, mas fundamental na geração e agregação de valor nas empresas levando em consideração a dinâmica atual dos negócios, como pode ser observado nas palavras de Drucker e Porter.
Com o advento do computador pessoal e a subsequente criação da internet, iniciamos e estamos vivenciando um processo de revolução da informação que resulta na sociedade do conhecimento, a qual é caracterizada pelo desenvolvimento acelerado das tecnologias de informação e comunicação (TIC) e como um de seus reflexos temos a globalização econômica que produz riqueza na mesma medida que pode retirá-la, pois exige das organizações uma resposta mais rápida ao mercado.
Sendo assim, a relevância do conhecimento tácito dos profissionais da empresa foi ganhando em importância demonstrando a necessidade de mudanças, e além de um ambiente colaborativo que facilita a troca de experiências e permite que a