Como ser um mebro da sociedade
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Desde o nascimento, a criança entra em um mundo de aparentes experiências infinitas, mas ainda sem caráter social. Este começa quando a criança distingue pessoas, ou seja, não só o próprio corpo e o ambiente físico, mas também os outros seres humanos a sua volta. As experiências sociais não são isoladas, quase todas elas estão ligadas a outros seres humanos, a sociedade não só cria padrões de comportamento da criança, ela também interfere em seu organismo. Um exemplo disso é a alimentação em horários específicos, estes, se forem feitos, automatizarão a criança a sentir fome e se alimentar apenas nesses horários. Os microcosmos em que a criança desenvolve suas experiências nem sempre estão de acordo com os macrocosmos em que elas estão, e esta mesma relatividade se aplicará ao longo de sua vida. Voltando a alimentação, podemos dizer que cada sociedade tem seus padrões de alimentação infantil e que praticamente o nível de renda dos pais é que define se a criança deve ser alimentada com a mamadeira ou com o seio materno(1). Outro exemplo é o modo com que os pais educam seus filhos quanto as funções fisiológicas, enquanto que no ocidente chegam a ser forcados os horários para a criança defecar, na comunidade dos gusiis a tarefa é bastante simples, apenas se cobra que a criança faca suas necessidades fora de casa. Socialização é o aprender ser membro de uma sociedade por um indivíduo, é a imposição de padrões sociais a conduta individual, e estes padrões são altamente relativos como visto anteriormente. O caráter absoluto com que os padrões sociais atingem a criança resulta de dois fatos simples: O poder que os adultos exercem sobre a mesma, e o desconhecimento que esta em de padrões alternativos, mas é bem provável que a imposição de padrões dos adultos vença, por exercerem um poder avassalador sobre a criança. Esta só descobre que existem alternativas posteriormente, só então o indivíduo reconhece a relatividade dos padrões e dos mundos sociais e esta