Como ser um bom executivo
Com o processo de globalização mundial, a informatização e reengenharia das empresas, cada vez mais um grande número de pessoas está sentindo a necessidade de ter uma segunda atividade econômica, pois já não há empregos seguros e nem mesmo negócios próprios tradicionais 100% isentos dos perigos das mudanças da economia.
A tecnologia está mudando os sistemas de distribuição em todo o mundo, e cada vez mais as pessoas se sentem inclinadas a recusarem fórmulas cheias de atravessadores que só encarecem os produtos.
É dentro desta realidade que as vendas diretas tem apresentado uma explosão de crescimento em todo o mundo, por oferecer uma oportunidade de negócios, com baixo investimento, horário flexível e sem limite de fronteiras. No Brasil este é um mercado que movimenta US$ 4,04 bilhões.
E sabe o que é melhor? Este é um mercado cheio de revendedores e pequenos distribuidores independentes, mas com uma vastidão de espaço para pessoas de visão empreendedora que querem na verdade supervisionar grandes equipes aproveitando-se de sua formação escolar e profissional para alavancar grandes rendas.
No Brasil a figura do dono se confunde com a função de executivo. Seja pelo porte da empresa, seja porque o controle é familiar, ou mesmo pelas características de evolução e crescimento, a maioria das empresas nacionais são administradas por seus principais acionistas.
Tal situação gera uma série de inconvenientes na administração das empresas, pois a visão e objetivos do dono muitas vezes são conflitantes com o cotidiano das empresas, que é condicionado pelas exigências do mercado, entre as quais destacaríamos os desejos do cliente, a agressividade da concorrência, as normas e leis e, ultimamente, o capital externo.
Esse conflito de interesses sempre existiu, mas estava camuflado por um artifício único no mundo dos negócios, só existente no Brasil. Estamos nos referindo à famigerada correção monetária que, aliada ao mercado fechado e