Como se faz um campeão

Como se faz um campeão Ana Carla Silvestre Sangineto

Com o fim da Copa é hora de voltarmos a nossa rotina do dia a dia, mas é importante guardarmos as lições dessa Copa com carinho, para que possamos aprender e mudar para as próximas.
Não acredito que alguém aqui tenha se esquecido da Alemanha: ela ficará em nosso pensamento por muito tempo.
A idéia não é ficar remoendo, mas entender o que houve. O resultado castrófico já aconteceu, nada vai mudar esse passado. O que podemos fazer é entender nossas limitações e ficarmos mais preparados para enfrentar os desafios.
Quando um time sofre uma derrota dessas, provavelmente é porque a equipe não conseguiu se recuperar do abalo dos gols que sofreu. É claro que estou falando de grandes, como Brasil, etc.
Esses times não perdem de 6 ou 7 por problemas técnicos. Perdem também por essas dificuldades.
Baixos níveis de Inteligência Emocioal acarretam menor produtividade, aumento de erros e os conhecidos “brancos” pou “apagões”. Quando emocionalmente desequilibradas as pessoas não se lembram, não têm iniciativa, não se organizam, não acompanham, não aprendem nem tomam decisões com clareza. Não foi exatamente o que aconteceu conosco?
Conhecer nossas limitações e transformá-las em aliados é uma competência que só desenvolvemos se estamos em equilíbrio.
Na Copa tivemos 2 bons exemplos de jogadores que se destacaram em seus times: Tim Hooward e Lionel Messi.
Tim Howard , goleiro USA, sofre desde os 9 anos da Síndrome de Tourette - essa síndrome consiste em uma desordem neurológica (e sem cura) que provoca tiques e espasmos corporais involuntários. Esse problema piora com a ansiedade. Já imaginaram o controle emocional que ele precisa