Como se articulam os três principais objetivos na universidade? (ensino profissional, pesquisa cientifica, extensão)
Brasileira de 1988 dispõe que “as universidades [...] Obedecerão ao princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão”. Equiparadas, essas funções básicas merecem igualdade em tratamento por parte das instituições de ensino superior, que, do contrário, violarão o preceito legal. Nesse sentido, para se abordar satisfatoriamente a questão da extensão universitária brasileira, faz-se necessário não perder de vista suas articulações com as demais funções básicas da universidade: o ensino e a pesquisa. Se o ensino repousa sobre o “já conhecido”, a pesquisa se dirige ao “ainda não conhecido”. Busca-se, pois, transformar o “ainda não conhecido” em algo conhecido; daí a tendência a se considerar que o ensino decorre da pesquisa: só pode haver ensino a respeito das coisas que se conhecem, que foram aprendidas. Todavia, só se pode aprender se houver conhecimentos sistematizados e a função da pesquisa é justamente produzir esses conhecimentos. Assim, na medida em que esses conhecimentos são produzidos, é possível difundi-los, ensiná-los a outras pessoas; daí resulta a necessidade de articular ensino e pesquisa às atividades extensionistas no âmbito das universidades. Uma vez que o ensino (universitário) se destina à formação de profissionais de nível superior, centrando-se basicamente na transmissão do saber científico, e a pesquisa
(científica) está diretamente voltada à produção de novos conhecimentos científicos e ampliação da esfera do saber humano, pode-se concluir que à extensão cabe a articulação da universidade com a sociedade, de tal modo que aquilo que ela produz em termos de novos conhecimentos e difunde através do ensino não fique restrito apenas ao espaço acadêmico.
Nessa perspectiva, a pesquisa