como pode o professor transformar num educador libertador
Cibele Machado Maier2
Zuleika L. S. Costa3
Freire e Shor através de um diálogo debatem sobre como é o cotidiano do professor, entre outros assuntos relacionados à educação. Eles acreditam que a escola não motiva seus alunos, pois a maioria dos professores não permite que os discentes busquem o conhecimento, com base no que eles têm interesse em aprender, querem apenas que os mesmos memorizem o que lhes são ensinados. Desta forma, os alunos não se sentem motivados, então a escola começa a “inventar” promoções, tais como: prêmios pela melhor nota, melhor aluno, recompensas, etc. Isto apenas faz com que estes realmente memorizem para que consigam tais promoções, acabam se sentindo inseguros em dizer o que realmente pensam sobre determinado assunto. Repetem o que os professores dizem e assim conseguem as recompensas.
A educação deve ser uma troca de conhecimentos entre professores e alunos, onde um aprende com o outro, através de centros de interesse, experiências, curiosidades, a partir disso ambos aprendem muito, pois não será algo decorado, memorizado apenas para passar de ano ou para ganhar promoções e sim porque houve um aprendizado significativo, este com certeza não será esquecido, por partir de algo que querem aprender e não de atividades soltas, sem nexo com a realidade da população interna da escola. A realidade deve ser sempre utilizada para trabalhar os conteúdos propostos no plano de estudo da escola, não precisa o professor apenas pegar um livro didático e dar as atividades deste, ele pode e deve ligar estes conteúdos com a realidade, o interesse dos alunos. O professor deve “investigar” sobre a vida de seus alunos para então praticar um ensino libertador, não fechado.
A educação é muito mais controlável quando o professor segue o currículo padrão e os estudantes atuam como se só as palavras do professor
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Resenha da obra: FREIRE, Paulo; SHOR, Ira. Medo e ousadia: o cotidiano do