Como os jovens consomem as mídias
No dia dez de julho passado, o Morgan Stanley, famoso banco de investimentos com sede em Nova Iorque, publicou um interessante estudo realizado por um garoto de quinze anos de nome Matthew Robson, sobre como os jovens consomem mídias na atualidade.
Que a internet e os meios digitais estão cada vez mais presentes em nossas vidas não há dúvidas. Porém, o ponto central dessa questão resguarda-se na velocidade que isso vem acontecendo. Se antes levavamos cinco anos para quebrar alguns paradigmas, hoje os quebramos em um único dia. Se por um lado a televisão levou treze anos para atingir 50 milhões de usuários, por outro a internet levou apenas quatro, e o Facebook, apenas dois!
Conseqüentemente a essas mudanças os meios digitais têm mudado o comportamento do consumidor atual de maneira drástica, tornando-os difícil de serem entendidos. E não há ninguém melhor que os jovens, os chamados nativos digitais, para exemplificar e conceder informações sobre essas mudanças de comportamento da sociedade atual.
Matthew Robson, quinze anos, nasceu justamente em meio a esse tsunami de mudanças. O garoto foi contratado pelo Morgan e Stanley com o objetivo de descrever como ele e seus amigos consomem as mídias atuais. O resultado, segundo o próprio Morgan Stanley, é um dos estudos mais claros e abrangentes já realizados.
Os jovens têm consumido mais mídias do que nunca, mas de modos totalmente diferentes e não estão aptos a pagar um só centavo por isso. Esses mesmos jovens não se interessam por publicidade em mídias como cartazes, TVs, rádios e internet, eles as acham intrusivas.
Jovens com celulares
Para essa geração, jornais impressos são vistos como irrelevantes. Em contrapartida, cinemas e shows ainda são populares e suscetíveis a gastos. Músicas, vídeos, fotos são as grandes vertentes nesse ponto. Os jovens se sentem bem ao compartilhar arquivos