Como nasce a transgressão

Quando nós nascemos somos "simplesmente" um exemplar da espécie humana, no entanto, durante toda a nossa vivencia se controi a" pessoa indivíduo", esta se configura a partir da época, lugar e cultura em que vivemos, alem das nossas próprias experiências pessoais.
Sendo assim, existe uma grande multiplicidade de sujeitos, uma vez que mesmo datados e situados historicamente da mesma maneira, nunca haverão dois individuos com exatamente as mesmas vivências e portanto, nunca existirá um indivíduo igual a outro. Dessa multiplicidade surge um dos principais problemas do controle social moderno: como lidar com pessoas que não são regulares e previsíveis, sem uma lógica a ser capturada pelo poder?
Ainda se referendo a nossa subjetividade, não se deve deixar acreditar que a nossa própria individualidade seja formada de forma independente dos fatos socias, uma vez que esta é fruto das ideias implantadas por uma classe dominante e que tendem a privilegiala-la. Estas idéias nos são ensinadas de forma subjetiva, sem percebermos.
Nos reconhecemos como sujeitos da razão, conscientes, livres e autônomos-sujeitos éticos-morais- alem de estarmos "intimamente" ligados a valores morais e cristãos. Pensamos racionalmente, agimos capitalisticamente, e sentimos como cristãos, movidos por uma moral de compaixão, contraditoriamente, o próprio sistema capitalistas em que vivemos nos instiga a sermos competitivos e agoistas. O efeito de subjetividade que estes contrastes geram em nós é a sensações de desconforto e conflito moral. É quando essa subjetividade que é responsável não apenas pela nossa formação individual mas também da configuração da sociedade, mostra de forma cada vez mais nítida tais contradições, aqueles indivíduos que são "menos" susvetiveis a este discurso vigente começam a se conscientizar de forma mais clara a respeito desta dominação e consequentemente formulao ideias que se confrontam com as que ja estao intrínsecas na sociedade. E aí se forma o processo de"