Como montar um pc de a a z
> COMPONENTES
Saindo um PC!
Um bom micro começa a nascer com uma lista de compras bem bolada — sem desperdício nem exagero
M
ontar um PC é uma arte. Exige domínio de hardware, tempo livre, disposição para procurar os componentes certos, paciência para fazer tudo se encaixar na medida exata. Às vezes, exige até amigos do peito para tirar você de enrascadas técnicas aparentemente insolúveis. Não é para qualquer um. A vantagem? Uau! Montar a sua máquina ideal, exatamente do jeito que você quer, é algo que não tem preço. É uma grande diversão. A primeira tentação, na hora de construir um PC, é detonar no processador. Gastar uma nota para ter um dos chips mais avançados do momento. A menos que você tenha uma montanha de dinheiro para torrar, resista! A pedida é procurar, sensatamente, a melhor relação custo/benefício entre os processadores da AMD e da Intel. Hoje, boas escolhas seriam, por exemplo, o Athlon XP 2400 e o Celeron de 2.4 GHz. Nessa faixa, não se gasta demais no chip. Sobra verba para bancar outros componentes muito importantes — como placamãe, memória, HD. Uma das vantagens de montar um PC é essa: conseguir uma máquina equipada de forma equilibrada. Nas lojas, para impressionar o público leigo, se vê muito chip de última geração mal acompanhado. Pentium 4 de 3 GHz, por exemplo, com 128 MB de memória. Não cola.
Outra tentação é sair por aí comprando as peças só com uma idéia vaga do micro que se quer na cabeça, sem a configuração definida. Pode-se gastar dinheiro à toa — investir, por exemplo, em memória avançada demais para a placa-mãe modesta comprada depois. Ou o contrário — levar para casa uma placa-mãe do barulho e depois usar componentes de uma geração anterior. Pior: comprar coisas incompatíveis. A placa-mãe tem de ser o fio condutor da lista de compras de um micro zerinho. Modelos de qualidade trazem componentes embutidos (como placas de som 5.1 e rede Gigabit Ethernet) que podem dispensar outras compras.