Como estrelas na terra

Mapa conceitual é um tema que me desperta o interesse pelo fato de ter estudado uma disciplina na graduação de comunicação social, utilizando esse método. Uma questão que sempre permeia as discussões entre os professores é a necessidade de se encontrar meios e mecanismos que permitam uma absorção significativa dos conteúdos trabalhados em sala de aula. Muitas são as dificuldades: a falta de estrutura na escola, a ausência de uma variedade de recursos que permitam o avanço pedagógico desejado pelos profissionais da educação. Os mapas conceituais aparecem como uma proposta interessante e que pode ser muito rica, se utilizada em sala de maneira bem planejada. É necessário, então discorrer sobre o que seria essa aprendizagem significativa e, paralelamente, entendermos como se dá a aprendizagem mecânica, aprendizagem essa que dificulta a construção de ideia reflexivas e diminui a capacidade interpretativa do aluno. A aprendizagem significativa é uma aprendizagem que gera interação entre o aluno, os professores e o conteúdo abordado, fazendo assim, com que o aluno crie um significado diante do assunto discutido. E é a partir dessa aprendizagem que o aluno tem pré-disposição para buscar novas aprendizagens significativas. Já a forma mecânica de aprendizagem ocorre com a ruptura desse interesse pelos significados. É apenas uma forma de reprodução, sem contextualização dos conteúdos. Desta maneira, o aluno ‘decora’ os assuntos e os expõe sem se preocupar com a absorção dos mesmos. “A aprendizagem mecânica é uma perda de tempo em termos educacionais. Pode ser útil no treinamento, mas não na educação.” (MOREIRA, 2010, p. 76)
Observamos que os mapas conceituais podem contribuir para que haja um debate interessante sobre determinados assuntos, pois, são instrumentos riquíssimos, que em sala de aula e trabalhados pelos alunos trarão resultados significativos na absorção de conteúdos, e não apenas isto, mas também, na construção da capacidade de comparar e refletir sobre o