Como elaborar um relatório
1. Estilo impessoal e necessidade de clareza
É praxe redigir relatórios de uma forma impessoal, utilizando-se a voz passiva no tempo passado, pois relata algo que já foi feito. Assim, para relatar a determinação da massa de algumas amostras sólidas, pode-se escrever:
a) “A massa das amostras foi determinada utilizando-se uma balança...”; ou
b) “Determinou-se a massa das amostras utilizando-se uma balança...”
Não se deve usar formas como: “Eu determinei a massa...” ou “Pesei as amostras...”; sempre evite a forma pessoal.
Outro aspecto muito importante é ter sempre em mente que as pessoas que eventualmente lerão o relatório poderão não ter tido nenhuma informação prévia sobre aquilo que está sendo relatado. Isto significa que o relato do que foi feito dever ser detalhado, cuidadoso e meticuloso, de modo que qualquer pessoa que leia o relatório consiga efetivamente entender o que foi feito e como.
2. As partes de um relatório
Em geral o relatório é composto de cinco partes: título, introdução, objetivos, procedimento experimental, resultados e disussão, conclusão e, por último, referências bibliográficas.
Titulo: Através de um título, que pode ser o mesmo já contido no material referente à experiência, deve-se explicitar o problema resolvido através da experiência realizada.
Introdução: é o resumo da teoria que fundamenta a prática de laboratório realizada, estabelecendo vínculos com os procedimentos implemantados e utilizando, obrigatoriamente, as respectivas citações bibliográficas.
Objetivos: Nesta seção, deverá ser explicitado, de forma clara e breve, qual foi o objetivo da experiência (o problema a ser resolvido).
Materiais e métodos: Esta seção deve conter relatos exatos e claros de como foi feita a experiência, de modo que, baseada nesses relatos, qualquer outra pessoa possa repeti-la.
Materiais e reagentes: descrição dos materiais e das preparações dos reagentes utilizados nessa prática;