Como elaborar um plano de negócios para uma incubadora de empresas
Seg, 15 de Janeiro de 2001 21:25
Prof. Dr. José Dornelas
O número de incubadoras de empresas tem crescido rapidamente nos últimos anos, tanto no exterior, como no Brasil. Nos EUA, até o início dos anos 80 havia apenas cerca de 10 incubadoras. Esse número cresceu rapidamente na década seguinte e, em 1997, já havia mais de 500 incubadoras naquele país. No Brasil, mais recentemente, vem ocorrendo algo semelhante. A primeira incubadora de empresas do país foi criada em São Carlos-SP, em
1984, e está vinculada à Fundação Parque de Alta Tecnologia de São Carlos, entidade mantenedora da incubadora. Desse período até os dias atuais, o número de incubadoras de empresas no país aumentou consideravelmente. Atualmente, principalmente no Estado de São
Paulo, cria-se, em média, uma incubadora de empresas por mês. É importante ressaltar que essas incubadoras são de caráter bastante eclético, ou seja, tecnológicas, convencionais e mistas. Em todo país, o número de incubadoras de empresas ultrapassa uma centena, sendo o
Brasil o país que experimenta a maior taxa de crescimento em todo o mundo. No Estado de
São Paulo existem cerca de 40 incubadoras de empresas, correspondendo a quase 40% do total de incubadoras do país. A principal justificativa para esse explosivo crescimento do número de incubadoras paulistas, nos últimos três anos, deve-se ao fato do SEBRAE-SP ter financiado grande parcela dessas incubadoras nascentes, com renovação anual dos convênios firmados. Outra entidade que participa como mantenedora de dezenas de incubadoras paulistas é a FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São de Paulo.
Quando um movimento como este cresce tão rapidamente, faz-se necessário adotar medidas de controle, acompanhamento e avaliação das ações empreendidas, com o intuito de se nortear as atividades de cada incubadora em particular, rumo a um objetivo comum de criação de empresas competitivas.