como elaborar um plano de monitoramento
Monitorar e avaliar um projeto ou ação social implica em:
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Conhecer e descrever: dedicar-se a descrever e analisar algum fenômeno/aspecto do projeto ou da ação social.
Julgar: criar condições para construir um posicionamento frente ao fenômeno/aspecto em questão, a partir de critérios explícitos. Aprender e tomar decisões: criar condições, tanto no decorrer do processo quanto ao término de um ciclo do projeto, de nos relacionarmos de maneira diferente com ele e de reorientá-lo, mudá-lo ou melhorá-lo.
Tanto na elaboração do projeto como na sua implementação, ou ainda ao final de um ciclo, estamos continuamente realizando esses movimentos. Quanto mais a equipe está atenta e reflete sobre o que ocorre com ela, com a organização e com a situação em que se está implementando um projeto, tanto mais se pode dizer que há processos de monitoramento e avaliação. Esses processos podem ocorrer de maneira tácita (implícita, inerente ao processo de trabalho e não explicitada) ou de maneira explícita (a partir de critérios e ferramentas preestabelecidas, com rotinas e procedimentos formalizados).
Este texto apresenta uma ferramenta para elaborar um Plano de Monitoramento e Avaliação de forma explícita, com questões e interesses explícitos, critérios claros e procedimentos estabelecidos.
Explicitar o que vai ser monitorado e avaliado pode ajudar a criar acordos sobre expectativas com relação ao monitoramento e à avaliação e criar rotinas sistemáticas para a produção de registros e informações. Além disso, o diálogo em torno do estabelecimento do foco e dos procedimentos e rotinas para monitorar e avaliar pode ajudar a clarear o próprio projeto.
4. Transformar esforço em resultados
A diferença entre monitorar e avaliar gira em torno dos momentos em que um e outro se realizam, do tipo de informação que geram e do escopo que cada um dos processos abrange.
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Quais os