como elaborar graficos
Interpretação gráfica de dados
Este texto foi baseado no texto das apostilas “Introdução à interpretação gráfica de dados, gráficos e equações”, 1990, dos Profs. Fuad
Saad, Paulo Yamamura e Kazuo Watanabe; “Física Geral e Experimental para Engenharia I”, 2003, dos Profs. Ewout ter Haar e Valdir Bindilati.
1. Introdução
Nas atividades experimentais, muitas vezes, objetiva-se estudar a maneira como uma propriedade, ou quantidade, varia com relação a uma outra quantidade, por exemplo:
“De que modo o comprimento de um pêndulo afeta o seu período?” ou ainda:
“Como se comporta a força de atrito entre duas superfícies relativamente à força normal exercida por uma superfície sobre a outra?” Tais questões podem ser estudadas e mais bem respondidas, muitas vezes, através de métodos gráficos evidenciando, dessa forma, a dependência de uma grandeza em relação à outra. Neste capítulo apresentaremos os principais tipos de gráficos disponíveis bem como técnicas para a sua confecção. Apresentaremos também alguns métodos de análise gráfica de dados de forma a poder extrair informações e interpretar resultados experimentais.
2. Tipos de gráficos
Os gráficos, de modo geral, podem ser classificados em cinco tipos básicos, conforme o esquema apresentado na figura 2.1. Dependendo do tipo de análise a ser realizada um tipo de gráfico torna-se mais adequado que outro. Nos trabalhos experimentais em Ciências são frequentemente utilizados gráficos do tipo diagrama, ou linha, conforme o apresentado na figura 2.2. Nesse gráfico é mostrado o comportamento de uma grandeza física, nesse caso a velocidade de um corpo, em função do tempo. Pode-se perceber facilmente que a velocidade aumenta com o passar do tempo. A grande vantagem de análises gráficas é a interpretação direta e fácil de
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dados experimentais. A linha tracejada, nesse caso, representa o comportamento médio dos dados obtidos e representa a tendência dos dados. Gráficos