Como diagnosticar distúrbio de aprendizagem e dislexia e qual é a atuação do professor em cada caso
O processo da aprendizagem é único e individual para cada criança ou individuo que nele se encontra. Muitas vezes o processo da aprendizagem não acontece de maneira positiva e qualitativa devido algumas particularidades genéticas, hereditárias, físicas, individuais ou sociais de cada indivíduo. Uma das barreiras pode ser caracterizada como distúrbio da aprendizagem. Distúrbio da aprendizagem carateriza-se por crianças que apresentam dificuldades de aquisição de matéria teórica, embora apresentem inteligência normal, não demonstram desfavorecimento físico, emocional ou social, essas crianças são capazes de aprender, pois o distúrbio não é uma deficiência irreversível, mas uma forma de imaturidade que requer atenção e métodos de ensino apropriados, portando não devem ser confundidos com deficiência mental. Dentre os principais distúrbios da aprendizagem encontramos a Dislexia, que é um transtorno genético e hereditário presente em aproximadamente 10% da população mundial, podendo também ser causada pela produção exagerada de testosterona pela mãe durante a gestação. É uma doença caracterizada pela dificuldade do indivíduo em decodificar símbolos, ler, escrever, soletrar, compreender um texto, reconhecer fonemas, exercer tarefas relacionadas à coordenação motora; e pelo hábito de trocar, inverter, omitir ou acrescentar letras ou palavras ao escrever, onde não deve ser confundida como o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência, esses indivíduos apresentam maiores habilidades em questões relacionadas à criatividade, solução de problemas, mecânica e esportes. A dislexia e os distúrbios de aprendizagem são diagnosticados através de uma avaliação completa, incluindo as de inteligência, educacionais e avaliações da fala e linguagem. As avaliações utilizadas nos