COMO CONFESSAR BEM II
"Muitos os pedidos de pessoas que nos pedem sobre como confessar bem. Aqui damos algumas instruções anexando um Exame de Consciência. Boa confissão! ".
Já num artigo anterior, "CONFISSÃO", colocamos ao leitor a necessidade de buscar ao confessionário, e lembramos a importância que ela tem para a cura do corpo, pela cura da alma. Entretanto, é assombroso ainda o número de católicos que não sabem confessar direito, não sabem nem o que é, ou não é pecado, nem sabem o que contar ao sacerdote. Desta forma, imagino que são inumeráveis as confissões mal feitas (1), onde sequer acontece a absolvição (2), pois existem alguns pré-requisitos indispensáveis, sem os quais o efeito é nulo, quando não perverso, pois complica ainda mais a vida do penitente. Isso acontece, em especial no caso das pessoas que guardam um ou mais “pecados de estimação”, aqueles que elas sabem que tem, sabem que são falta, mas não confessam por vergonha ou medo.
Assim, nosso interesse é levar o leitor que assim se interessa, a fazer uma boa confissão, para que tenha certeza – a partir dali – de que está indo decididamente para os braços de Deus e que não mais choca em seu coração, os ovos da serpente. Sim, esta maldita e feroz criatura, tudo faz para subverter o sentido do pecado, para apagar das mentes das pessoas a noção dele e assim consegue que muitos caiam em suas malhas perversas. Antes de seguir, porém, precisamos dar mais algumas noções sobre pecado, afim de que o leitor entenda o motivo, a necessidade, a obrigação de confessar. No texto anterior, explicamos a forma como diferenciar uma falta grave de uma falta leve, ou seja, um pecado mortal e um venial. Agora vamos alertar, que todo pecado tem uma dupla conseqüência o chamado:
REATO: Devemos saber então que todo o pecado seja ele VENIAL ou leve, seja MORTAL ou grave, tem sempre uma dupla conseqüência, isto é: Culpa e Dano! Este é o chamado “REATO”. A culpa é a causada perante DEUS, por qualquer pecado cometido por nós e