Como comunicar a verdade na amazônia
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A capoeira, manifestação cultural tanto quanto marginalizada e ignorada pela mídia se fez presente na Solenidade de Abertura da II Conferência Sul-Americana de Mídia Cidadã e VII Conferência Brasileira de Mídia Cidadã no dia 20 de outubro na UFPA. Logo em seguida, o jornalista e sociólogo Lúcio Flávio Pinto proferiu a Conferência “Como comunicar a verdade na Amazônia” na qual versou sobre barbárie urbana, abuso de poder, corrupção e expôs seu descontentamento com o controle da informação que caracteriza a suprimida difusão da verdade jornalística na Amazônia. Lúcio, falou sobre a importância das mídias alternativas para praticar uma imprensa livre. Para exemplificar o jornalista citou o caso do Jornal Pessoal um tablóide quinzenal de sua autoria, cujo principal objetivo jornalístico é não omitir nenhum fato, mas sim expor tudo o que os poderosos (empresários, políticos) da região gostariam que fosse para “debaixo dos panos’. As pressões políticas e financeiras na região segundo Lúcio são um dos principais obstáculos para o estabelecimento de uma imprensa livre de censura e saudável.
Nessa perspectiva das mídias alternativas versus a imprensa tradicional comumente viciada e controlada pelos interesses de poucos. O sociólogo paraense enxerga na internet, um canal para estabelecer uma comunicação mais livre atualmente. Permitindo assim, uma pluralidade de vozes e maior disseminação/uso da informação.
Para Lúcio Flávio Pinto a imprensa local é regida pela seguinte frase: “ordas que obedecem ordens”. Lúcio ainda falou sobre o infindável problema do desmatamento em conjunto com o desaparecimento dos recursos naturais. Sobre Carajás ressaltou que a maioria da população não conhece e nem faz idéia do gigantismo de Carajás, tanto em termos de recursos como de destruição.
Capoeira é coisa de preto, negro, pobre. É forma de resistência, comunicação para engabelar patrão. É dança e luta. Quilombolas rurais e urbanos abriram hoje a cerimônia que iniciou o Encontro da