Como Barack Obama transformou o marketing político
Assim como John F. Kennedy revolucionou as campanhas eleitorais com o uso consistente de sua imagem na televisão, Barack Obama soube aproveitar como ninguém o poder da internet em suas duas últimas campanhas vitoriosas.
Arianna Huffington, editora-chefe da The Huffington Post comentou: “Se não fosse a internet, Barack Obama não seria presidente. Se não fosse para a Internet, Barack Obama não teria sido nem ao menos candidato“.
Arianna tem razão principalmente pelo fato de Barack Obama ser um político sem expressão antes de 2007 e seu perfil conectado foi um dos pontos mais fortes nas prévias do partido democrata antes de escolher o candidato. O que se viu foi a criação de um candidato nacional a partir de uma ferramenta digital.Enquanto os candidatos estavam discutindo problemas nacionais, suas equipes estudavam as melhores maneiras de transmitir suas mensagens para os eleitores. Os canais mudaram e o modo com que as mensagens são enviadas também.
Você pode estar se perguntando: “mas todos candidatos tinham páginas e redes sociais, por que Obama foi diferente?” Além de uma equipe altamente capacitada com técnicos que entendiam de otimização para mecanismos de pesquisa e redes sociais dentre outros assuntos, Obama faz parte da nova geração de políticos que usa a internet para se aproximar de seus eleitores e mostrar a pessoa por trás do político, ou seja, não basta usar as redes sociais, agora é necessário dançar conforme a música.
Nesse caso Obama faz esse trabalho como ninguém. Obama consegue se expor nas redes sociais quase que 24 horas por dia como político mas principalmente como um ser humano, que tem família, alegrias e tristezas. Não é possível afirmar se esse comportamento é real ou pensado e ensaiado para as massas, no entanto o importante é que o público deve acreditar que tudo é genuíno.
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