Como as coberturas midiáticas influenciam nas decisões da Justiça
Delimitação - A imprensa é tida por diferentes grupos da sociedade como o quarto poder. A questão é como suas coberturas podem influenciar nas decisões de um dos três poderes, de fato: o judiciário. Como abordagem da imprensa em um determinado caso, tendenciosa ou não, pode interferir no mesmo já que, procuradores, juízes e advogados acompanham o noticiário veiculado por grandes veículos de comunicação.
Justificativa - E mais, o povo acompanha, e baseado no que leu no jornal, assistiu na TV e ouviu no rádio pode acabar fazendo pressão por decisões imediatas dos que trabalham com a Justiça, que posteriormente estas podem se tornar não muito justas, pois se pode ter passado por cima de alguma etapa durante um determinado julgamento. Qual foi o papel da imprensa em casos como o do goleiro Bruno, do casal Nardoni, Von Richtoffen ou do Mensalão? Ajudou ou atrapalhou? Condenou antecipadamente? Foi tendenciosa? Seguiu os interesses dos envolvidos ou do povo? Essas perguntas fazem a reflexão sobre este tema se tornar necessária.
Relevância - A pesquisa pode servir de alerta à população, para que esta não “compre” a ideia da mídia e condene um possível inocente baseado no que leu em jornais, revistas, ouviu no rádio ou, principalmente, viu na Televisão. Então é necessário que se haja um alerta para que nenhuma decisão acabe se precipitando pela “voz do povo” ou da imprensa que pode influenciá-lo diretamente em um chamado “caso que chocou o Brasil”. Com isso, os componentes do poder judiciário tem de almejar tomar a decisão mais justa possível, baseada em seus conhecimentos. Tendo um senso crítico sobre a maneira que alguns meios de comunicação veiculam determinada notícia, para que, caso o povo, inconscientemente tome partido da imprensa, os responsáveis pelo caso não cedam à pressões populares.
Objetivo Interno – Se aprofundar em um tema que poderia ser mais debatido e tentar