Como as ações de cada um de nós influência na vida do próximo.
Mario R. Ribeiro (curso - ciências econômicas –ufsm-cesnors- turma 02)
Livro - economia sem truques - texto ( As Crianças de Bangladesh).
Bangladesh um pais muito pobre no entanto um dos maiores exportadores do setor têxtil, empregou mais de 50 mil crianças no setor têxtil, no ano de 1992. A lei americana deste período, que proibiu importações oriundas de produtos do trabalho infantil desempregou as 50 mil crianças de Bangladesh que necessitavam do emprego para sobreviver, alocando-as a margem da sociedade. Muitas se tornaram prostitutas, trombadinhas ou tiveram trabalhos muito piores que a que tinham na indústria têxtil. Alguns pais também tiveram que largar o emprego nas fábricas para cuidar de seus filhos com quem antes trabalhavam juntos. Os problemas da nova lei foram percebidos em 1995, quando a Associação de Indústrias de Bangladesh e a UNICEF desenvolveram alternativas para o problema. A qualquer momento dezenas de indivíduos, no Brasil e no mundo, escolhem da melhor maneira possível dentre suas opções, todas muito ruins. O problema não se resolverá atacando as escolhas de cada um, mas melhorando o leque de opções disponíveis para os mais desprovidos. Por exemplo: no turismo sexual de adultos, jovens e adolescentes no Brasil, o problema, entre complicados fatores esta na falta de escolhas da população. Proibir a prostituição não extinguiria a deficiência em outros postos de trabalho no país. Entender que uma escolha que julgamos ruim decorre com alta probabilidade das alternativas ainda piores que uma pessoa tem acesso, é fundamental para determinar estratégias de políticas públicas que gerem bons resultados. Em plano teórico, são dois motivos que levam a partir do pressuposto de que o indivíduo escolhe o que é melhor para si: filosófico, que tem a ver com as liberdades de escolhas; e a prática, relacionando o fato de os