Como agimos
Valorizamos o que temos quando perdemos... Reclamamos mais daquilo que não possuímos do que agradecemos por aquilo que temos... Valorizamos a força somente quando estamos fracos, e a saúde em meio a doença, a liberdade enquanto estamos confinados num quarto escuro...
Passamos a vida remoendo mágoas, ressentindo momentos de chateações e conflitos, alimentando a raiva, o orgulho, lembrando daquela pessoa por aquilo que fez e nos machucou, mas esquecemos muito fácil daquilo que fazemos, porém custamos a abrir mão do nosso orgulho e esquecer o que nos foi feito. Como ficamos presos com tamanha facilidade à esses sentimentos, não é? Passamos o tempo, assim, presos à sentimentos que não nos fazem bem, mas mesmo assim insistimos em continuar vivendo-os e revivendo-os. E ai, só nos levantamos do lugar onde estávamos estagnados quando a vida nos força tomar uma atitude diante dela, uma doença desperta em nosso corpo, ou quando acontece algo que muda o rumo de nossas vidas, ou até mesmo quando a morte parece se aproximar... “As pessoas vivem como se nunca fossem morrer, e morrem como se nunca tivessem vivido.” (Juliano Son)
Mas sabe qual é a pior morte? Àquela que mais dói? É quando morremos em vida! É isso mesmo! Quando decidimos não mais lutar por aquilo que sonhamos a vida inteira, quando desistimos de alguém por que não corresponde às nossas expectativas, ou por ter nos magoado. Quando cedemos ao mundo em sermos iguais à multidão, seguimos às tendências da moda, da mídia, assistimos as várias tragédias sem nos sensibilizarmos mais e sabe por que? Isso porque todos os dias recebemos informações em massa por todos os meios de comunicação, de inúmeros acidentes, desastres, tragédias e por esses fatos terem altos índices de reincidências de certa forma aceitamos naturalmente nossa insensibilidade diante deles. Nos tornamos passivos com aquilo que estamos ou não estamos, sentindo sem nos questionar. Será que de fato tudo deve ser assim?
Pense quantas são