Comitês estaduais - cúpula dos povos

Comitês estaduais
O grupo responsável pela organização da Cúpula dos Povos foi o Comitê Facilitador da Sociedade Civil Brasileira para a Rio+20 (CFSC). Criado formalmente em janeiro de 2011 foi formado por coletivos e redes da sociedade civil brasileira. Seu objetivo era articular e facilitar a participação da sociedade civil no processo iniciado pela Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável (mais conhecida como Rio+20). Dentro dele, foi formado o Grupo de Articulação (GA), responsável pelas decisões e direcionamento político da Cúpula dos Povos.
Existem comitês espalhados pelo Brasil (um para cada estado). Era possível criar um comitê para a Cúpula dos Povos. Um dos princípios da Cúpula dos Povos na Rio +20 era integrar. Por isso a criação dos comitês estaduais, para integrar diferentes grupos étnicos e movimentos sociais. Os comitês estaduais tiveram um papel-chave ao final da cúpula dos povos na articulação com os estados e cidades fora do Rio de Janeiro. Fora o legado do fórum dos povos e a carta de assembleia dos povos.
Durante a preparação do encontro, os comitês (organizados nas capitais de seus estados), realizavam reuniões e atividades por um grupo de pessoas interessadas em manter contato com a articulação central da Cúpula (cerca de 100 mil pessoas foram mobilizadas no país).
Os comitês contribuíram significativamente para que as discussões sobre Rio+20 chegassem até cidadãos de todo o Brasil e mudassem sua percepção em relação aos temas debatidos na Cúpula: segurança alimentar, direitos individuais, trabalho, mercantilização da natureza e energia. Os comitês foram verdadeiras extensões da Cúpula dos Povos em nível local. As ações promovidas pelos comitês tiveram grande repercussão, contribuindo em novas atitudes e assegurando políticas públicas mais sustentáveis em seus territórios.
Com o final da cúpula dos povos os comitês terão uma nova função. Serão criados fóruns permanentes de discussão sobre sustentabilidade local. O Fórum dos