Comitê russo nega visto de saída a ativistas
Diante da negativa, os advogados do Greenpeace acreditam que o mesmo procedimento será adotado para os demais membros do grupo, incluindo a ativista brasileira Ana Paula Maciel. Isso significa que eles podem ser obrigados a passar o Natal na cidade de São Petersburgo. O imbróglio começou no dia 19 de setembro, após um protesto pacífico contra a exploração de petróleo no Ártico.
Na última semana, os advogados do Greenpeace solicitaram que o comitê de investigação pedisse ao Serviço Federal de Migração os vistos necessários para que todos os não-russos do grupo pudessem retornar a seus países. Na notificação à Anne Mie, porém, o comitê afirmou que não faria isso. O serviço de migração já havia informado que só providenciaria a documentação caso o comitê fizesse a solicitação.
Os advogados também haviam reivindicado que a Justiça avisasse com antecedência de um mês quando seriam as próximas audiências com os ativistas. Mas na notificação à dinamarquesa, isso também foi negado.
O capitão do navio Arctic Sunrise, Peter Willcox, lamentou a notícia. “Estou pronto para voltar para casa, para minha família. Fomos detidos em águas internacionais e trazidos para a Rússia contra a nossa vontade. Depois recebemos acusações por crimes que não cometemos e ficamos presos por dois meses. Um reconhecido tribunal internacional de direito marítimo disse que deveríamos ter o direito de voltar para casa, assim como presidentes e primeiros-ministros de vários países. Ou estamos reféns de um ciclo extremamente burocrático ou isso é uma ação deliberada de