Comitê Popular Plebiscito Municipal de São Jose do RIo Preto
O golpe na democracia em 1964 deixou os fantasmas da ditadura civil-militar a nos assombrar, a ponto de interferir novamente no processo eleitoral, através de saudosistas da “disciplina e moralidade”, a exigir a volta da repressão. Que o digam as recentes marchas verde-amarela da burguesia enfurecida, inconformada com a reeleição de Dilma Rousseff. A turba de coxinhas clama pela “liberdade de imprensa”, intervenção militar e impeachment da presidenta. A oposição tenta invalidar o resultado das eleições. Exige recontagem de votos! A classe proprietária ousou sair às ruas, está se organizando, perdendo o medo do povo, da região central – embora tanto atrevimento esteja protegido por forte aparato da polícia militar. Em São Paulo, habitantes dos “bairros nobres” chegaram ao ponto de provocar, com xingamentos de “vagabundos”, moradores de prédios ocupados pelo MTST, no centro. A mentalidade tacanha da casa grande e senzala, de quem se acha superior. Reflexo do poder de uma oligarquia preconceituosa, violenta, receosa de perder suas mordomias, que esperneia por "mudanças" para trás, manter o povo no cabresto. A cada eleição, a mídia consegue se superar em termos de baixaria, na tentativa de desacreditar o governo federal, insuflar o ódio ao PT, instaurar o ódio de classe, região, de raça, de gênero, e até, de orientação sexual, para influenciar no resultado das eleições e manter os privilégios da classe dominante – da qual faz parte a velha mídia. A imprensa partidária manipula informações, estimula o caos para mostrar clima de insatisfação e desgoverno, e tentar eleger, na base da mentira, o seu candidato. Um reduzido e privilegiado grupo de famílias monopolizam os veículos de comunicação no Brasil, graças às concessões distribuídas pelo governo, amparadas numa legislação ultrapassada, com o Código Brasileiro de Telecomunicações, de 1962. Isso porque o artigo 220 da Constituição Federal proíbe o monopólio das comunicações... Para piorar o quadro, o