comidas vendidas nas ruas
Introdução
Em época de festas como a do carnaval, a compra de alimentos e bebidas em barracas de rua ou com vendedores ambulantes, um fato comum volta a acontecer, já que as pessoas passam a maior parte do tempo nas ruas aproveitando a festa. Assim, torna-se um hábito a preferência por este tipo de comida que por ser rápida e geralmente mais econômica.
Higiene e contaminação dos alimentos
A higiene é fundamental, para prevenir a grande quantidade de doenças que possam ser transmitidas através dos alimentos e que constitui um dos principais problemas de saúde pública na maioria dos países. Todos, com exceção do sal e da água, os alimentos são perecíveis, ou seja, são suscetíveis a alteração e deterioração com maior ou menor rapidez e o que pode causar alguma doença. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a higiene dos alimentos compreende "todas as medidas necessárias para garantir a inocuidade sanitária dos alimentos, mantendo as qualidades que lhes são próprias e com especial atenção para o conteúdo nutricional".
Contudo, os alimentos vendidos na rua e a higiene alimentar, geralmente não andam juntos. Os alimentos vendidos na rua têm maior possibilidade sofrerem alterações biológicas, ou seja, quando diferentes organismos atuam sobre eles. Isto se deve ao fato de receber pouco controle bromatológico ou de agentes de controle por parte das autoridades sanitárias. Os vendedores geralmente não realizam práticas de higiene comuns como lavar as mãos ou não deixar o freezer ligado. Além de estarem em contato com a poluição urbana, longe da proteção de um estabelecimento coberto, costumam estarem mais expostos à contaminação por microorganismo, roedores e insetos.
As infecções alimentares são produzidas por várias classes de microorganismos, onde as mais comuns são as bactérias. Geralmente são chamadas de "infecções tóxicas" já não só as bactérias podem produzi-las, assim com as