comida de santo
| FACES Superior de Tecnologia em Gastronomia
Trabalho de Cozinha Nacional
Profª : Ana Tereza Bandeira
Aluna: Lígia Escarso, RA:21323727
Comida de Santo
Faculdade de Ciências da Educação e Saúde
| FACES Superior de Tecnologia em Gastronomia
Introdução:
Quando a gente da África chegou na fimbria do mar da Bahia, trazia com ela o segredo do ebó, do perfume do vinho de palma, do manto de Iemanjá, dos raios e dos ventos de Iansã.”
Princesas negras, com sorrisos de marfim, conduziam Oxossi, rei de Keto, senhor da caça, para as ladeiras e para o luar de Salvador. E para este senhor fizeram suas comidas apimentadas, cozidas na lenha e no mistério.”
”Se não fossem elas, rainhas e sacerdotisas negras, de Benin, da guiné, escravas lustrosas da parte islamizada, como viriam eles, os Orixás, morar na cidade da Bahia, ou em Pernambuco, e se não fossem suas mãos, que fazem os amalás, como teríamos hoje o mingau, o escaldado de camarão, o bobó de puba ou carimã, e cocada mole que se come de colher, o aluá, o quiabo dos Ibejis?”
”Quando a gente da África chegou na Bahia trouxe seus deuses dançantes e suas comidas perfumadas. Cada uma dessas comidas tem um segredo e uma história.”
Livro: Comida de Santo (também cozinha baiana)
Maria Helena Farelli e Nilza Paes da Silva
Faculdade de Ciências da Educação e Saúde
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OBJETIVO
Demonstrar como a influência Africana, em nosso País, ocorreu dentro da Culinária, das Crenças e Religiosidade, dos Costumes e da Cultura de tal maneira, que hoje, não distinguimos quais são as verdadeiras raízes do nosso povo. Não se imagina hoje uma cozinha nacional, que não utilize ingredientes tradicionais típicos da cultura africana.
HISTÓRIA Afro-Brasileira
O negro introduziu na cozinha o leite de coco, o azeite de dendê, confirmou a excelência da pimenta malagueta sobre a pimenta do