COMERCIO
A Embraer, a Companhia Vale do Rio Doce, o sistema Telebr�s (composto por 27 empresas de telefonia fixa e 26 de telefonia celular), a Light e Companhia Sider�rgica Nacional certamente est�o entre os neg�cios mais vultosos do processo nacional. Vale lembrar que bancos estaduais foram federalizados e, em seguida, passados ao controle privado. � o caso do Banespa, antigo Banco do Estado de S�o Paulo, o cearense BEC, e o maranhense BEM. Al�m disso, v�rios estados comandaram seus pr�prios processos de desestatiza��o.
At� 2005, os neg�cios ultrapassaram 90 bilh�es de d�lares. H� ainda ganhos adicionais facilmente percebidos, como transfer�ncia de d�vidas para os novos donos, al�m de outras vantagens de dif�cil contabiliza��o, como aumento de arrecada��o - fruto dos novos investimentos e do conseq�ente crescimento do faturamento das companhias.
Sim, em muitas �reas. A mais emblem�tica delas talvez seja a da telefonia. Quando as empresas privadas de telefonia entraram no mercado, em 1998, encontraram apenas 22 milh�es de telefones em opera��o no pa�s. A instala��o demorava cinco anos e uma linha chegava a custar 8.000 reais. Em menos de uma d�cada, o acesso entrou no caminho da universaliza��o: at� o fim de 2005, j� haviam 125,7 milh�es de aparelhos em funcionamento - entre telefones fixos e celulares.
Na maioria dos casos, sim. Tome-se novamente como exemplo as telecomunica��es. A produtividade cresceu porque as empresas investiram mais em tecnologia e deixaram de ser cabides de emprego. O n�mero de funcion�rios nessas empresas caiu cerca de 70% - passando de 95.000, em 1995,