Comercio exterior
No decorrer de muitos anos, o pensamento comum a respeito da proteção ao ambiente mantido pelo setor produtivo era a de que este funcionava como um bloqueio que retardava o crescimento econômico, por elevar os custos de produção. No entanto, nos últimos anos a proteção ao ambiente vem convertendo-se em oportunidades no contexto comercial, auxiliando tanto a expansão de mercados, como a prevenção contra possíveis restrições de acesso aos mercados externos – barreiras não-tarifárias.
A preservação do meio ambiente está diretamente ligada aos aspectos econômicos. O comércio é o que acelera a economia, pois é a atividade que permite que bens e serviços sejam negociados nos mercados internos e externos dos países que compõem a ordem política, econômica e social no planeta. O homem, portanto, por seu meio produtivo retira do meio ambiente todos os materiais de que necessita para alimentar-se e exercer a atividade econômica, de modo que ela não pode ser compreendida e dissociado dos processos naturais.
Nos tempos atuais estamos vivendo um momento de comércio liberado, que ultrapassou muito o significado tradicional da expressão livre comércio e hoje significa não só comércio como a projeção global de uma estratégia de dominação imperialista que utiliza o neoliberalismo como seu modo de ser, mas que se ramifica e estende, constituindo um verdadeiro pacote integrado. Não se pode dizer que comércio é pernicioso para o meio ambiente nem que o desenvolvimento é predador de recursos naturais. O comercio exterior atual se preocupa com lucros, como todo comercio, mas para atender a demanda de mercados importadores, a produção precisou ser ampliada e com isso, os recursos dos países exportadores foi sistematicamente dizimado ou quase extinto. A maneira como eles são feitos pelas pessoas é que os torna ameaças ou soluções. O debate sobre o tema comércio exterior é extremamente pertinente à área de desenvolvimento sustentável,