Comercio electronico
4 Ergonomia e Usabilidade no Âmbito do Comércio Eletrônico
4.1. Ergonomia, IHC e Usabilidade A ergonomia, também conhecida como human factors (fatores humanos), tem por finalidade adaptar o trabalho ao homem, ou seja, estudar como o homem interage e desempenha as suas atividades em diferentes ambientes de trabalho, no intuito de aprimorar esse relacionamento.
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Segundo Thibodeau (1995), "a ergonomia contribui no projeto e modificação dos ambientes de trabalho maximizando a produção, enquanto aponta as melhores condições de saúde e bem estar para os que atuam nesses ambientes". Essa abordagem deve, ainda segundo o autor, ser "holística e interdisciplinar", exigindo conhecimento do trabalho/tarefa, do trabalhador/usuário, do ambiente e da organização.
De acordo com Preece (1993), os seguintes fatores são observados e estudados pelos ergonomistas: fatores organizacionais, fatores ambientais, fatores de saúde e segurança do usuário, fatores relacionados à capacidade do usuário, fatores relacionados ao conforto, interface com o usuário, fatores relacionados à tarefa, constrangimentos e funcionalidade do sistema.
Existem várias áreas do conhecimento humano envolvidas na ergonomia, sendo que a área abordada nesta pesquisa é a da ergonomia da informática ou ergonomia de interfaces humano-computador (IHC). A ergonomia de IHC tem como objetivo estudar a interação do homem com os sistemas informatizados, considerando, principalmente, as atividades mentais.
Ergonomia e Usabilidade no Âmbito do Comércio Eletrônico
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O termo usabilidade é um conceito-chave em IHC, que diz respeito à capacidade, em termos funcionais humanos, de um sistema ser usado facilmente e com eficiência pelo usuário. Scapin (1993) considera que a usabilidade está diretamente ligada ao diálogo na interface, e seria a capacidade do software de permitir que o usuário alcance suas