comercialização do Feijão
Embora com um potencial de mercado incomparável com a sua prima rica, a soja, o feijão tem lugar de destaque na mesa de diversos povos, principalmente o brasileiro. Consumido de diversas formas (em sopas, saladas ou a moda brasileira, em parceria com o arroz), e dispondo de muitas variedades no mercado, o feijão é uma lavoura de fácil germinação, mas bem suscetível a fatores ligados ao clima, solo e ocorrência de pragas e doenças, afetando sua produtividade. Com alguns cuidados e seguindo o manejo correto, porém, é possível obter sucesso nessa lavoura.
Preparo do solo
A prática de incorporação ao solo de massa vegetal não decomposta não proporciona, até certo ponto, o bom preparo do solo. Mas isto poderá ser contornado com o emprego de máquinas pesadas como rolo-faca, arados e grades puxados por trator. Esse trabalho extra é compensado pela redução dos riscos da cultura. Os volumosos restos vegetais recomendados são de fácil desintegração. Uma vez picados e incorporados ao solo com esmero e desde que as sementes de feijão possam entrar em contato íntimo com a terra, não haverá prejuízo de monta na germinação.
É importante que o solo fique arado e gradeado convenientemente para garantir melhor germinação das sementes, sem falhas, e também melhor desenvolvimento do sistema radicular. A qualquer custo, deve-se evitar as ervas daninhas, principalmente na fase inicial do ciclo, pois o feijoeiro é uma cultura muito sensível à concorrência do mato.
Sementes
Uma das causas dos constantes insucessos, em nosso meio, na cultura do feijão, é a ocorrência de moléstias transmitidas pelas sementes. As mais graves e freqüentes são o mosaico comum (moléstia cansada por vírus), a podridão bacteriana e a antracnose. Lavradores acostumados a usar sementes da própria lavoura (quase sempre infectada com moléstias), inconscientemente, estão espalhando os patógenos de uma geração a outra e de uma localidade a outra.
É preciso