Comercialização Agrícola
MBA em Gestão Empresarial
Agosto de 2010
Disciplina de Comercialização Agrícola
Professor João Batista Padilha Junior
Aluno: Ubiratan Cunha Canabrava
A SOJA NO PARAGUAI
A industrialização das oleaginosas no Paraguai teve inicio na década de 1930 com a extração do azeite a partir de uma palmeira nativa e típica da região centro oriental do país, o “cocotero” ou “mbocayá”. Posteriormente outras oleaginosas foram sendo introduzidas como o amendoim, mamona, algodão, girasol, azeite, soja, gergelim e recentemente a canola.
Evolução do plantio
A partir da década de 70 a soja experimentou um forte impulso, impulsionado por uma conjuntura favorável dos preços internacionais e pelos ótimos resultados dos cultivos realizados no país, especialmente nos departamentos de Itapúa, Alto Paraná y Canindeyu.
O aporte dos imigrantes foi fundamental nesta etapa para a difusão do cultivo e a incorporação de tecnologias que renovaram a agricultura tradicional paraguaia.
Ao mesmo tempo, um grande investimento em instalação de processamento (por parte do grupo Bamerindus) e armazenamento (silos) por investidores diversos, assim como a habilitação de corredores de exportação para a soja paraguaia, por via terrestre e fluvial, superaram exitosamente as barreiras impostas pela condição mediterrânea do país. Os primeiros passos
O cultivo da soja no Paraguai remonta a década de 1960, apesar de que o início do auge se situa nos primeiros anos da década seguinte.
No início, surgiu como um cultivo de rotação de cultura para cultura do trigo, cujo plantio havia sido fortemente impulsionado pelo governo com generosos planos de financiamento, buscando obter a auto-suficiência deste cereal que até então era quase totalmente importado.
Apesar disto, o impulso maior se deu com a construção da rodovia entre Ciudad Del Este e Asunción e a construção da ponte da amizade, o que permitiu a expansão da