Comentários ao texto Liderança que agrega valor
Ao ler o texto de Adel Safty, “Liderança que Agrega Valor” é observado a discussão sobre liderança e suas diversas linhas de estudo.
No primeiro momento são discutidos as inúmeras definições de liderança e o quanto estas estão relacionadas ao poder, seja no exercito ou mundo corporativo, por exemplo. Liderança está relacionada ao poder de liderar o grupo, mas não de fato inspirar as pessoas, ou ainda, ser considerado líder somente por ocupar determinado cargo ou posição (liderança transacional ou transformacional).
Outro campo de estudo sobre liderança relata a importância de atentar para o ser humano e suas emoções para de fato exercer a liderança, inclusive cita que “se você gerenciar bem as emoções de seus funcionários, a produtividade de sua organização aumentará muito”. Com isso podemos observar uma nova visão sobre o líder e na busca pela receita do comportamento esperado nos deparamos com outros fatores voltados para o mundo de relacionamentos. Entretanto, conforme citado por Margaret Wheatly, a cultura ocidental baseada no individualismo, competição e visão mecanicista do mundo não está preparada para essa forma de liderança.
Isso é percebido com reforço nos EUA, em que o paradigma de que liderança é impulsionada pelo “poder de controlar e pela obsessão com produtividade e lucratividade”. Liderança que agrega valor é aquela que contribui para a formação das pessoas e das sociedades que estão inseridas. É uma visão da sustentabilidade dos relacionamentos e de que toda ação gera uma reação. Pensando dessa forma, não falo somente de ocupar uma posição de gerente ou diretor em uma companhia, mas sim de contribuir para a formação de um mundo melhor, através da transformação e engajamento das pessoas.