Comentário texto Rui Canário "O que é a escola?"
TAREFA: Comentário crítico ao texto em 2 páginas: página 1: Resumo e palavras-chave; página 2: comentário.
TESES: 1.
2.
3.
O problema dos professores e dos alunos é o mesmo problema, o que convida a uma relação de aliança e não de confronto.
A “gramática” atual da organização escolar é anacrónica, persistindo como uma sobrevivência do passado. É preciso pensar a escola a partir do não escolar.
A escola perdeu a sua legitimidade, apresentando um défice de sentido. É preciso pensar a escola a partir de um projeto de sociedade, com base numa ideia do que queremos que sejam a vida e o devir coletivos.
PALAVRAS-CHAVE:
Crise/mutação da escola; escola das certezas / escola das promessas / escola das incertezas; legitimidade da escola; hegemonia da forma escolar; exclusão relativa; défice de sentido; escola do futuro.
AUTORES DA BIBLIOGRAFIA MAIS CITADOS (ocorrências):
Dubet (13); Martucelli (8); Nóvoa (4); Delamotte (4)
RESUMO:
O autor começa por abordar a questão da “crise da educação”, salientando que, por um lado, a ineficácia e a confusão dos debates sobre a escola exprimem uma crise do modo de a pensar e, por outro lado, que o conceito de “crise” não será tão adequado como o conceito de “mutação”, pois aquele remete para problemas de natureza conjuntural e este remete para mudanças e problemas de caráter estrutural.
Parte-se para uma análise do que é a escola, referindo-se que essa análise deverá ter em conta as três dimensões da escola – a forma, a organização e a instituição. O debate sobre a escola tende a ser confuso por se misturarem estas três dimensões.
Uma outra maneira de analisar a escola será adotando uma perspetiva diacrónica que permite identificar três diferentes períodos distintos: “a escola das certezas”, “a escola das promessas” e “a escola das incertezas”. A análise da origem