Comentário sobre RUÍDOS DO EFÊMERO do Historiador Antônio Paulo Rezende
O presente livro é uma obra de uma trajetória, muito instigante, onde a narrativa e a memória são pontos chave, para entendimento do livro, e, por conseguinte, de Antônio Paulo Rezende, relacionadas de forma tal, que nós envolve e só quem lê saberá saborear página após página de forma a nem perceber o transcorrer delas. Contar neste momento, o que está comprimido nestas páginas, cheias de sentimento, memórias, amizades, família, textos, musicas e filmes, e assim poder sentir a leveza com que o autor, Antônio Paulo nos oferece a sua trajetória de vida associada a suas inquietações acadêmicas é insuficiente, é preciso ler. Ruídos do Efêmero confunde-se com a história e trajetória de muitas pessoas, sejam elas historiadoras ou não. Dificuldades, alegrias, tristezas, vitórias, derrotas, expectativas, frustrações e medos, um cem mil de sentimentos que permeiam o cotidiano do autor, que nos conta sem cerimônia, os seus sentimentos, onde um sem números de cidadãos brasileiros, ou melhor, de nacionalidades ou classe social, pretendem esconder. Lutando contra um destino que nos parece fadado a mesmice no pensamento de nossos familiares, queridos, mas traçando para nós um destino que não estamos pretendendo percorrer, queremos traçá-las nós mesmos, nossas próprias rotas, fazer aquilo que gostamos de forma sutil, e sem ferir a quem bem queremos. E por fim, assim vamos traçando e percorrendo a nossa nada mole vida.
O livro é dividido em três partes, o prefácio de Durval Muniz de Albuquerque Junior e Regina Beatriz Guimarães Neto, o segundo nos conta suas idas e vindas, sua trajetória acadêmica entre o Recife e campinas, e depois Recife e São Paulo, este objeto de nossa conversa em texto. O Terceiro conta com textos produzidos em diversos momentos de sua vida.
Prefaciando a obra
Como diz Durval