Comentário - Entrevista ( Viveiros de Castro)

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Ao realizarmos uma leitura, acerca à entrevista cedida pelo Antropólogo Viveiros de Castro, fica evidente seu projeto e seu trabalho de análises sobre os povos nativos e suas respectivas culturas, línguas, e suas interações como um todo. Além disso, se torna ainda mais eminente conhecer a quão essa etnologia indígena estudada por Viveiros de Castro nos propicia o entendimento dessas populações ameríndias, cuja cultura infelizmente foi, ou ainda é apagada da vida social. Sobretudo, entender seu papel no passado, seus símbolos que, no entanto, na realidade atual se torna equivocadamente desvinculado da sociedade ocidental, ora, as classes dominantes mantiveram firme apenas a preocupação de fazer uso, porém, indevidamente, dos recursos dispostos nas terras destes povos naturais, tais como, matéria prima e as destrutivas extrações de bens naturais do campo.
Vale destacar ainda, que há muito tempo o índio foi vítima de camuflagem da sociedade elitista, e seu reconhecimento só se sucedeu na medida em que o interesse dos grupos particulares se decorria sobre as terras públicas, cujas terras eram de posse indígena. Questionar sobre a valorização desses povos, talvez para nós seja uma perca de tempo, visto que há uma banalização acerca disso, considerando o fato dos distintos modos de vidas contrapostos, a vida indígena e a ocidental. Mesmo com tantas negativas difusas sobre esses povos, no constituinte de 1988, os indígenas tiveram um mais abrangente reconhecimento somado a garantias dos seus direitos, como sendo parte de um coletivo dentro de uma sociedade formalizada e regida por leis. Há muito se fala sobre esses povos, mas muito pouco se conhece e se procura conhecer desses tão importantes protagonistas nativos do nosso país, pode-se dizer que a alteridade se configura nesse sentido, de estarmos diante do outro, que se opõe a nossa identidade. Portanto, devemos anular a ideia do etnocentrismo e valorizar as diferenças e reconhecer estes povos ameríndios como

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