Comentário do livro: a estrutura das revoluções científicas
Autor: Thomas S. Khun
Trabalho apresentado à disciplina FIL5195-01309 (20112) - Teoria do Conhecimento e Filosofia da Ciência ministrada pelo Profº. Drº. Alexandre Meyer luz do Curso de Serviço Social da Universidade Federal de Santa Catarina
Florianópolis – SC
2011.2
Segundo Thomas S. Kuhn, o primeiro estágio do desenvolvimento da ciência foi construído baseado em métodos parciais, não havendo um estudo aprofundado das questões. Paradigmas são métodos que a comunidade científica utiliza para desenvolver suas teorias. Eram compartilhados por vários cientistas para observar os acontecimentos. Essas teorias não são criadas do zero, elas já existem. Os cientistas apenas as aperfeiçoam. Alguns se baseiam em fatos para criar teorias, o que podemos chamar de método empírico de conhecer a realidade. Porém, muitas teorias baseiam-se em observação e experiências definindo assim o método da indução e dedução. Ambos são importantes, mas não podem ser as únicas etapas para confecção de crenças. O que diversifica as teorias não são os métodos utilizados na investigação, mas a forma como ela é vista.
A escolha da teoria é influenciada pelo meio em que procede. As teorias, as quais a comunidade científica fundamenta suas investigações, são pré-existentes. Eles apenas as aperfeiçoam e as manipulam de acordo com o paradigma estabelecido. Os cientistas aprovam e reprovam teorias conforme sua confiabilidade. Uma teoria precisa ser bem fundamentada. A formulação de um paradigma consiste em possíveis respostas que satisfaçam a comunidade científica.
Para Kuhn, a ciência não progride, ela se modifica de acordo com a teoria escolhida. O objetivo é chegar à ciência normal. Não podemos comprovar se uma teoria é verdadeira, elas são apenas diferentes. Uma teoria se torna obsoleta quando a nova crença se opõe à teoria vigente ou quando uma nova